sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Finalmente! Vi os The Cure! Uma análise irritante dum fã exigente, intransigente e de mau-feitio!


Com efeito... uma das bandas da minha vida. Num concerto em modo "best of", porque são só assim uns 40 anos de carreira e, portanto, há "hits" para todo o gosto e feitio (até para o meu!). 

Era para ser acompanhado pelo meu pai - não tivesse sido também ele o responsável pela apresentação do grupo aqui ao je - mas tal não foi possível e vim com o meu irmão - que gosta das comerciais e as que passavam mais lá por casa.

Segue-se uma série de pensamentos soltos sobre o que vi e senti nesse dia:

Ao entrar no Pavilhão Atântico tocava a "Pitch the Baby" dos Cocteau Twins. Óptimo prenúncio.

Dos Twilight Sad pouco ou nada digo. Já os conhecia, e se há uma ou outra do primeiro álbum que gosto, não marcam por aí além e com a abertura para os The Cure também não me cativaram.

Os The Cure abrem com a "Tape" e a "Open" seguidas. Porra! É a abertura do álbum "Show" (também ele ao vivo). Um bocadinho mais de esforço, não? (O prenúncio era falso?)

A primeira hora e meia é feita a pular entre os álbuns "Wish", "Kiss Me Kiss Me Kiss Me" e o "The Head on the Door". Há todo um desequilíbrio entre tocar coisas para agradar aos fãs mais velhos e outras para os que só vieram ouvir as que passam na rádio. Por esta altura apreciava o concerto mas um pouco desnorteado, pois um "best of" de carreira não são só as que foram singles. Houve dois grandes momentos: "Primary" e "One Hundred Years" - arrepios e muitos!

Já esperando uma setlist extensa e antecipando, pelo menos, 2 encores fui espectador de não um, não dois, mas três (!) encores.

Foi mais uma hora e picos de outros êxitos que facilmente são dados como trunfos, mas que naquele contexto eram apenas mais cartas do mesmo baralho. Confesso que a "Burn" foi mesmo uma carta fora do baralho e algo inesperada e ainda bem! Em conjunção com uma versão altamente viciante da "Forest". 

Em suma: foi um concerto mediano para uma banda que não se devia restringir apenas a um (sobejo, certo) catálogo de hits quando uma carreira de 40 anos engloba muito mais do que uns refrões catchy. No final a sensação é que o produto era muito bom (Simon Gallup!!), o conteúdo também. Mas parecia uma caixa gigante de Ferrero Rocher (parodiando a quadra). É bom comer os primeiros 10 de enfiada. Mas depois enjoa.

Gostei. Muito. Mas não foi suficiente. Não chegou. E temos pena! 



(Obrigado Elizabeth Fraser e demais pandilha por terem acabado, deixado uma obra ímpar e me terem poupado a algo semelhante :P )



Fica a que mais marcou: 



quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

JUSTICE | WOMAN!


Bom dia, bom dia, bom dia! :)

Quem é que já ouviu o novo álbum de Justice?!

Bem, eu confesso que estou apaixonada! É raro o álbum que eu gostei de todas as músicas, e este é um desses casos; ok, a uma ou duas não acho tanta piada... mas o álbum como um todo está FAN-TÁS-TI-CO!!!

Já gostava do trabalho de Justice, antes, pois adoro música eletrónica e esta banda é uma das melhores (na minha opinião) dentro deste género.

Mas de todos os álbuns deles, este é o que gosto mais, pois a juntar à componente eletrónica bastante marcada e que já faz parte do estilo deles, é um álbum cheio de influências dos 70's, muitíssimo e deliciosamente melódico, e tem uma coisa que eu adoro nas canções: vozes! vozes em coro, segundas vozes, vozes.

Aprofundando um pouco mais... podia escolher as melhores, mas apenas deixaria uma ou duas de fora. Então aqui ficam as 10 fabulosas faixas deste álbum espetacular.

SAFE & SOUND  

 PLEASURE  
ALAKAZAM!  

 Confesso que o início da música não me entra muito bem, tem uma batida muito "seca". Mas depois acontece um crescendo melódico que me derrete por completo!

 FIRE 
 Confesso que esta (Fire) é uma das minhas favoritas e o vídeo também está brutalíssimo. O que me arrepia: aquele sintetizador tipo "sino" no refrão... é isso que faz esta música!!! 

 STOP
 Esta, também, uma das minhas favoritas do álbum! 

 CHORUS
 Não é das minhas favoritas, de todo, mas aquelas vozes derretem-me :D

 RANDY
 Esta foi das primeiras (senão a primeira) que ouvi deste álbum e foi o que me aguçou o apetite para o resto (que não desiludiu). Super groovy, super alegre, feliz, cheia de energia. LOVE IT!!!

 HEAVY METAL  
 Esta não é das que mais me convence, ainda assim, faz todo o sentido no contexto deste álbum!

 LOVE S.O.S.  
 PÁRA TUDO!!!!!!!!!! Esta música é "só" A MELHOR deste álbum. Em modo repeat há pelo menos 1 mês... arrepia-me cada vez que a oiço. 

 CLOSE CALL  

 Na continuação da melhor canção (cof, cof :P ), e para fechar este fantástico álbum, vem a Close Call. Para nos deixar com um cheirinho de nostalgia mas com um sorriso na cara. Sabem aquelas músicas que nos fazem sentir felizes e tristes ao mesmo tempo? Que nos arrepiam, quase que dá vontade de chorar? Esta é, para mim, uma delas.


Para mim, um álbum extremamente CATIVANTE, que usa as máquinas para falar ao coração humano.



segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Michael George | Um tributo


Confesso que não sou grande hiper mega fã de George Michael, apesar de adorar a sonoridade das músicas dele e da banda que integrou, Wham!, pois adoro a sonoridade da música pop dos anos 80 e 90. Adoro as músicas "Careless Whisper", a icónica "Wake Me Up Before You Go-Go" e, claro, a "Last Christmas" que ecoa por todo o lado nesta época natalícia.

Foi uma pena o falecimento deste artista ter acontecido, precisamente, no dia de Natal, e por isso decidi deixar aqui um pequeno tributo com algumas das músicas mais conhecidas. 

Que descanse em paz, pois o seu legado fica certamente na história da música.



     


 E apesar de ser um acontecimento triste, aqui fica uma música com uma energia e boa-disposição: incríveis!  

 Lembrem-se sempre: a vida é curta...sejam felizes :)